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A deputada federal Professora Luciene Cavalcante (PSol-SP) pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) investiguem falas contra professores proferidas por Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Os ofícios foram enviados pela parlamentar na manhã desta segunda-feira (10).
No domingo (09), durante ato pró-armas em Brasília, Eduardo Bolsonaro criticou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Flávio Dino, e comparou ‘professores doutrinadores’ a traficantes de drogas.
“Prestem atenção na educação dos filhos. Tentem ver o que eles estão aprendendo nas escolas. Não vai ter espaço para professor doutrinador tentar sequestrar as nossas crianças”, afirmou o deputado na ocasião.
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior”, completou Eduardo.
Nos pedidos, a parlamentar do PSOL alegou que a fala é um “convite para que ouvintes ajam contra professores, para que os impeçam de lecionar conteúdos que não sejam aceitos pela sua visão de mundo”.
Cavalcante também alegou que a conduta de perseguição de professores é “inconstitucional e ilegal”.