Política

Dallagnol se pronuncia sobre supostos acordos da Lava Jato com os EUA envolvendo a Petrobras

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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Na tarde desta quinta-feira (20), o ex-deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol comentou sobre uma suposta negociação em sigilo feita por ele com as autoridades dos EUA de um acordo para dividir o dinheiro que seria cobrado da Petrobras em multas e penalidades obtidos contra a corrupção.

“O acordo entre MPF e Petrobras teve por objeto direitos difusos, o que, de modo contrário ao que supõe o jornalista, é de atribuição do MPF e não da CGU, o que é mais uma evidência da falta de apuração e contexto com que os jornalistas têm abordado os assuntos tratados nas supostas mensagens”, afirmou Dallagnol nas redes sociais sobre a matéria do UOL, que foi baseada nas supostas mensagens roubadas de membros da Lava Jato.

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CONFIRA A DECLARAÇÃO DE DALLAGNOL:

“Negociações de acordos sempre foram tratadas de modo confidencial por várias razões de interesse público, que incluíam preservar os interesses da investigação e da recuperação de ativos, assim como promover, na forma e tempo apropriado de acordo com a lei das sociedades anônimas, a divulgação de informações ao mercado.

O acordo entre MPF e Petrobras teve por objeto direitos difusos, o que, de modo contrário ao que supõe o jornalista, é de atribuição do MPF e não da CGU, o que é mais uma evidência da falta de apuração e contexto com que os jornalistas têm abordado os assuntos tratados nas supostas mensagens.

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Os procuradores da Lava Jato não reconhecem as supostas mensagens obtidas mediante crimes, sem autenticidade atestada e usadas sem critérios éticos por diversos jornalistas, que têm divulgado atividades legítimas de funcionários públicos de modo deturpado, sem apuração adequada do contexto e fechando os olhos para a gravidade dos crimes contra direitos fundamentais praticados por hackers”.

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