Política

Suposto intermediador entre mandantes e assassinos de Marielle foi executado em 2021

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Em delação premiada à Polícia Federal (PF), o ex-policial militar Élcio Queiroz apontou mais um participante dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. 

De acordo com o ex-PM, Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, teria sido responsável por intermediar o contato entre os mandantes e os assassinos. Macalé era sargento reformado da PM e foi executado em novembro de 2021.

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De acordo com testemunhas, dois homens em um carro branco atiraram contra Macalé na região de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ).

“Inclusive foi através do Edimilson que trouxe… vamos dizer, esse trabalho para eles; essa missão para eles foi através do Macalé, que chegou até o Ronnie”, afirmou Élcio em sua delação premiada.

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Segundo o ex-PM, Macalé ainda teria feito “campanas” para vigiar Marielle Franco nos dias anteriores ao assassinato.

Macalé estava com uma pistola Glock, calibre 45 no momento da execução. Nem a arma e nem os documentos do policial foram roubados na ação.

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Na delação, Élcio ainda afirmou que Ronnie Lessa teria contado que há tempos planejava matar a vereadora.

Ele e o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso em operação nesta segunda-feira (24), acompanhavam a rotina de Marielle.

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