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O novo presidente do IBGE, Marcio Pochmann, já criticou o Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), e defendeu uma cobrança de uma alíquota de 60% do Imposto de Renda (IR) para quem tinha renda superior a R$ 50 mil mensais.
Ao criticar o Pix, o economista disse que o sistema é “mais um passo na via neocolonial”. Já sobre o IR, Pochmann defendeu uma reforma tributária que acabasse com o Pis e a Cofins.
Ele também já criticou as reformas trabalhista (realizada no Governo Temer) e previdenciária (aprovada no Governo Bolsonaro).
Pochmann foi uma escolha pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo. Filiado ao PT, o economista é considerado como “intervencionista” e “ideológico”.
Ele já foi presidente do Ipea entre o fim do 2º mandato de Lula e o começo do 1º de Dilma. O professor da Unicamp também já presidiu a Fundação Perseu Abramo, ligada ao partido, e o Instituto Lula.
Pochmann substituirá Cimar Azeredo, funcionário de carreira e ex-diretor de Pesquisas do Instituto, que presidia o órgão de forma interina desde 3 de janeiro.