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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) retoma suas atividades nesta terça-feira, 1º de agosto. O colegiado deve ouvir o depoimento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, general Gonçalves Dias. O ex-ministro deve ser questionado sobre ações realizadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento de invasões de terra que ocorreram durante a atual gestão.
A CPI também deve analisar um requerimento de autoria do presidente do colegiado, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que pede pela prorrogação dos trabalhos do colegiado. O documento requer que a CPI seja prorrogada por outros 60 dias. A previsão é de que a comissão termine em 28 de setembro. Zucco afirma que adiar o fim do colegiado “torna-se imperioso por uma série de fatores”.
A convocação de Gonçalves Dias, que foi ministro de 1 de janeiro a 2 de março de 2023, atende a pedido do deputado Ricardo Salles (PL-SP), que é relator no colegiado. A justificativa, segundo ele, é que os relatórios periódicos de inteligência elaborados pela Abin sobre as atividades do MST são encaminhados, primeiramente, ao ministro do GSI para, em seguida, remetidos ao presidente.
Entre os motivos alegados por Zucco para a prorrogação da CPI estão a necessidade de ouvir mais testemunhas, a análise de novos documentos e a realização de diligências. O presidente da CPI também afirma que a prorrogação é necessária para que a comissão possa concluir seus trabalhos de forma eficaz e eficiente.
A decisão sobre a prorrogação da CPI será tomada pelos membros do colegiado. Se a prorrogação for aprovada, a CPI terá até 28 de setembro para concluir seus trabalhos.