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Durante o programa Roda Viva, nesta segunda-feira (31), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), reiterou seu apoio ao semipresidencialismo como uma medida que poderia assegurar uma “gestão de coalizão” e aprimorar a estabilidade política dos governos. Para ele, essas mudanças estruturantes são pensadas para beneficiar o país como um todo.
Além disso, Lira fez críticas à operação Lava Jato, especialmente condenando as práticas de julgamentos midiáticos adotadas por ela. Ele considerou tais abordagens “abusivas” e “injustas”, referindo-se ao caso em que o ex-presidente Lula (PT) foi preso por um ano e meio até ser inocentado. O parlamentar também mencionou o caso de Aécio Neves (PSDB-MG), que recentemente foi inocentado.
“Então, o que está em discussão e em segredo de justiça no STF (Supremo Tribunal Federal), todos os jornalistas vão ter acesso às desvirtuações presentes nesse inquérito”.
Lira disse que o semipresidencialismo traria mudanças “estruturantes” ao país.
“Imperador do Japão não manda em nada, quem manda no Japão é o primeiro-ministro. Eu sempre defendi o semipresidencialismo porque fazendo uma autocrítica – da minha Casa – a minha Casa muitas vezes vota em matérias que dão apoio e aplausos, muitas vezes, a gente vota em matérias, como foi alguns pisos e algumas situações, e não tem a grandeza e a dificuldade do impacto que isso vai gerar, só tem responsabilidade absoluta na gestão quem gere. No sistema como o Brasil, de uma constituição parlamentarista e de um sistema presidencialista, o sistema de coalizão por todos vocês recebem críticas”, disse o presidente da Câmara.