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Na tarde desta sexta-feira (04), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que seus governos anteriores conseguiram acabar com a fome no Brasil, mas, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o país teve um retrocesso e elegeu um “genocida”.
“Graças a Deus nós conseguimos acabar com a fome no país. Lamentavelmente, depois que deram golpe na presidenta Dilma Housseff, porque inventaram uma mentira para tirar ela da Presidência da República, esse país desandou. Esse país andou para trás até eleger um genocida responsável por quase 700 mil mortes nesse país”, disse Lula durante evento em Parintins, no Amazonas.
ASSISTA:
#VÍDEO: "Graças a Deus nós conseguimos acabar com a fome no país", afirma Lula; a declaração do petista foi feita ao garantir que seus governos anteriores conseguiram acabar com a fome no Brasil, mas, com o impeachment de Dilma, o país teve um retrocesso e elegeu um “genocida” pic.twitter.com/QFWAsrQVvH
— Gazeta Brasil (@SigaGazetaBR) August 4, 2023
O processo de afastamento de Dilma Rousseff foi conduzido dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Constituição Federal e contou com a aprovação do Congresso Nacional, composto por senadores e deputados federais, bem como com a supervisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2016, a então presidente Dilma Rousseff teve seu mandato cassado em um processo de impeachment que passou por todas as etapas necessárias na Câmara dos Deputados e no Senado. Ambas as Casas entenderam que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao realizar as chamadas “pedaladas fiscais”, que consistiam na abertura de créditos orçamentários sem a autorização do Congresso. Essa decisão, tanto sobre o processo em si quanto sobre o mérito, foi acompanhada sem contestação pelo STF.
Dessa forma, o afastamento de Dilma Rousseff foi um processo legal e constitucional, que seguiu todas as normas e teve o respaldo das instâncias máximas do poder legislativo e judiciário do país.