Política

Na Câmara, família de Faustão defende projeto que agilizaria transplantes

(Instagram)

A família do apresentador Fausto Silva defendeu nesta terça-feira (12) a aprovação de um projeto de lei que propõe doações “automáticas” de órgãos na Câmara dos Deputados. O apresentador recebeu um coração doado no mês passado.

Atualmente, existem cerca de 60 projetos em tramitação na Casa sobre o assunto. A proposta em discussão nesta terça é o projeto de lei 1.774/2023, que altera a lei 9.434/1997, de remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. Pelo texto, a doação de órgãos seria presumida, ou seja, todos os brasileiros seriam automaticamente considerados doadores, a menos que declarem o “não desejo” na carteira de identidade.

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“Muito importante que esse projeto seja aprovado com urgência. Meu pai está feliz, em recuperação e vai curtir a vida ainda mais, porque essa é uma segunda chance”, comentou o filho do apresentador, João Guilherme Silva.

Atualmente, a lei exige autorização de cônjuge ou parente maior de idade até o segundo grau para a retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outras finalidades terapêuticas. A vontade do doador, expressamente registrada, também pode ser aceita, caso haja decisão judicial.

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Um dos reflexos da aprovação de projetos sobre doação presumida seria agilizar as filas de espera por transplantes, como no caso do apresentador Faustão, que recebeu um coração novo após cerca de sete dias de espera.

“Todo mundo já seria doador, um consentimento presumido de todos, a não ser aqueles que se manifestem contrariamente, como diversos países da Europa têm praticado, e isso reduziu muito as filas”, defende o deputado Marangoni (União Brasil-SP), autor do projeto.

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O apresentador Faustão, de 73 anos, foi internado em 5 de agosto com insuficiência cardíaca. Ele recebeu um coração compatível com suas condições clínicas em 27 de agosto, sete dias após entrar na fila de espera por um transplante no Sistema Único de Saúde (SUS).

A agilidade no caso de Faustão foi atribuída ao agravamento do quadro clínico. Ele se encaixa no terceiro grupo de pacientes prioritários, pois estava fazendo sessões de diálise e uso de medicamentos intravenosos para ajudar o coração a bombear o sangue.

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A cirurgia durou duas horas e meia e foi considerada bem-sucedida pelos médicos. A alta do apresentador ocorreu no domingo (10). Segundo nota divulgada pela equipe médica, Faustão não apresenta sinais de rejeição ao órgão e está com a função cardíaca normal.

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