Política

Deputada do PT relata agressão por guarda municipal de Porto Alegre; prefeitura alega invasão irregular

(Divulgação/Redes Sociais)

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A deputada estadual Laura Sito (PT) foi agredida por agentes da Guarda Municipal de Porto Alegre no sábado (16), enquanto acompanhava uma ocupação de integrantes do Movimento de Luta Nacional pela Moradia em um prédio desativado da prefeitura. A deputada afirma ter sido atingida por bala de borracha e gás lacrimogêneo, e que ficou com dificuldade de enxergar.

A prefeitura de Porto Alegre afirmou que a ocupação foi feita de forma irregular, e que a Guarda Municipal foi acionada para desocupar o prédio. A gestão Sebastião Melo (MDB) instaurou um procedimento administrativo para apurar os casos de violência.

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“É assim que o prefeito Sebastião Melo age contra o povo mais pobre, que luta por moradia popular”, disse Sito em uma postagem nas redes sociais. “Os movimentos precisam de todo apoio na ocupação, pois a polícia quer desocupar.”

A deputada disse também conversou com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, sobre o caso. “É confortante saber que mesmo longe, estamos conectadas e mandando boas energias uma para outra”, afirmou.

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Laura Sito registrou ocorrência por lesão corporal na Polícia Civil, e disse que os movimentos precisam de todo apoio na ocupação, pois a polícia quer desocupar.

 Eis a nota completa da prefeitura de Porto Alegre

“Após invasão durante a madrugada de prédio público municipal na rua dos Andradas, a Prefeitura de Porto Alegre realizou neste sábado, 16, rodada inicial de negociações com o grupo invasor a fim de recuperar o imóvel. Conforme negociação firmada entre secretários municipais e representantes do movimento, o prefeito Sebastião Melo receberá o grupo no Centro Administrativo Municipal Guilherme Socias Villela para avançar no debate.

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O grupo de manifestantes ocupa irregularmente o edifício no Centro Histórico. Na negociação, ficou acordado que não haverá ingresso de novos manifestantes, estão asseguradas entregas de alimentação em horários previamente combinados e o prédio permanecerá isolado e monitorado pela Guarda Municipal e Brigada Militar.

“Há uma decisão já tomada pelo município, por orientação do prefeito Sebastião Melo, de retirada deste prédio da possibilidade de venda, e a destinação dele para habitação social. Lamentamos que isso não tenha sido feito em uma mesa de negociação, não necessariamente em um processo de ocupação”, afirma o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado.

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Por determinação do prefeito, um procedimento administrativo será instaurado para apurar as circunstâncias do conflito ocorrido entre os invasores e a Guarda Municipal durante a ocorrência. Na oportunidade, os agentes utilizaram gás de pimenta e munição de dispersão não-letal após tentativa de ingresso à área isolada.

“Este tipo de abordagem foge à normalidade das ações da corporação, que são pautadas no diálogo. Nenhum de nós tem interesse no conflito, na violência. Vamos garantir a segurança de todos até a conclusão do processo”, destaca o comandante da Guarda Municipal, Marcelo Nascimento.”

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