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O presidente Lula (PT) bateu o recorde de gastos com o cartão corporativo durante os sete primeiros meses de mandato, segundo informações da Folha de São Paulo. O total de despesas chegou a quase R$ 8 milhões, com uma média mensal de R$ 1,1 milhão.
O Palácio do Planalto atribuiu a maior parte dos gastos às viagens internacionais do presidente. No entanto, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu as críticas e disse que os gastos são necessários para a reconstrução do Brasil, que foi “demolido” pelo governo Bolsonaro.
“Folha teima em fazer matéria enviesada sobre uso do cartão corporativo por Lula, que está recolocando o Brasil no cenário mundial, buscando investimentos e fechando acordos comerciais, trazendo bilhões em negócios para o país. Nada de motociata e passeios de jet ski ou férias. É muito trabalho na reconstrução do que foi demolido”, escreveu Gleisi em rede social.
Em comparação, a média mensal durante a gestão Bolsonaro foi de R$ 1 milhão, enquanto a de Temer foi de R$ 584 mil e a de Dilma foi de R$ 905 mil.
Os gastos de Lula incluem despesas com viagens internacionais, hospedagem, alimentação e transporte. A visita do presidente à Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York, que começou no dia 18 de setembro, não foi incluída na lista.
Os extratos dos ex-presidentes Michel Temer e Dilma Rousseff mostram valores menores para o mesmo período, com R$ 3,8 milhões e R$ 4,9 milhões, respectivamente.
A CGU não divulgou detalhes sobre os gastos de Lula. O Palácio do Planalto afirmou que os recursos foram utilizados para “atender às demandas institucionais do governo”.
Folha teima em fazer matéria enviesada sobre uso do cartão corporativo por Lula, que está recolocando o Brasil no cenário mundial, buscando investimentos e fechando acordos comeciais, trazendo bilhões em negócios para o país. Nada de motociata e passeios de jet ski ou férias. É…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) September 18, 2023