Política

Gleisi rebate críticas sobre gastos recorde de Lula com cartão corporativo: “É muito trabalho na reconstrução”

Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara

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O presidente Lula (PT) bateu o recorde de gastos com o cartão corporativo durante os sete primeiros meses de mandato, segundo informações da Folha de São Paulo. O total de despesas chegou a quase R$ 8 milhões, com uma média mensal de R$ 1,1 milhão.

O Palácio do Planalto atribuiu a maior parte dos gastos às viagens internacionais do presidente. No entanto, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu as críticas e disse que os gastos são necessários para a reconstrução do Brasil, que foi “demolido” pelo governo Bolsonaro.

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“Folha teima em fazer matéria enviesada sobre uso do cartão corporativo por Lula, que está recolocando o Brasil no cenário mundial, buscando investimentos e fechando acordos comerciais, trazendo bilhões em negócios para o país. Nada de motociata e passeios de jet ski ou férias. É muito trabalho na reconstrução do que foi demolido”, escreveu Gleisi em rede social.

Em comparação, a média mensal durante a gestão Bolsonaro foi de R$ 1 milhão, enquanto a de Temer foi de R$ 584 mil e a de Dilma foi de R$ 905 mil.

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Os gastos de Lula incluem despesas com viagens internacionais, hospedagem, alimentação e transporte. A visita do presidente à Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York, que começou no dia 18 de setembro, não foi incluída na lista.

Os extratos dos ex-presidentes Michel Temer e Dilma Rousseff mostram valores menores para o mesmo período, com R$ 3,8 milhões e R$ 4,9 milhões, respectivamente.

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A CGU não divulgou detalhes sobre os gastos de Lula. O Palácio do Planalto afirmou que os recursos foram utilizados para “atender às demandas institucionais do governo”.

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