Política

Alckmin vai ao Amazonas para avaliar seca histórica

Foto: Reprodução/Redes sociais

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) liderará uma comitiva de ministros em uma visita ao Amazonas na quarta-feira (4) para definir medidas do governo federal em resposta à estiagem histórica que afeta o estado. A seca prejudica o transporte de alimentos e tem impactos sociais e econômicos. A viagem atende ao pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está se recuperando de cirurgias recentes e será representado por Alckmin.

Além do vice-presidente, estão confirmados na comitiva os ministros Waldez Goes (Desenvolvimento Regional), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e José Múcio Monteiro (Defesa). O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) sairá logo no início da manhã de quarta.

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O governo vai convocar uma reunião ministerial em Brasília, na tarde desta terça, para definir a estratégia de auxílio do governo ao estado, bem como as medidas emergenciais a serem aplicadas.

Participam do encontro os ministros confirmados na viagem, além de Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).

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Alckmin também representou o presidente Lula na primeira visita ministerial ao Rio Grande do Sul, no início de setembro, para debater nova ajuda federal ao território gaúcho, que foi afetado por um ciclone extratropical que deixou ao menos 49 vítimas.

Na segunda-feira (2/out.2023), a usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, decidiu suspender temporariamente suas operações em razão da seca na região Norte, que causou baixos níveis de vazão no rio Madeira, cerca de 50% abaixo da média histórica.

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A seca prolongada e fora do normal nos rios da Amazônia, que tem castigado milhares de moradores na região, está relacionada, segundo especialistas, à combinação de dois fatores que inibem a formação de nuvens e chuvas: o El Niño (que é o aquecimento do oceano Pacífico) e a distribuição de calor do oceano Atlântico Norte.

Apesar de os reflexos dos dois fenômenos ocorrerem em regiões diferentes da Amazônia, o aquecimento das águas do oceano desencadeia um mecanismo de ação similar sobre a floresta: a redução de chuvas na região, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Com isso, o início do período de chuvas, que deveria ser em novembro, vai atrasar.

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