O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitiu que o código-fonte da urna eletrônica fosse disponibilizado para inspeção por entidades fiscalizadoras. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, destacou que “hackers éticos” terão a oportunidade de testar os equipamentos.
“O código-fonte sempre ficou à disposição das entidades e dos partidos, sempre seis meses antes das eleições. Em 2022, inauguramos um novo período: a abertura do código-fonte um ano antes das eleições. Isso se repetirá para as eleições de 2024”, disse o presidente do TSE, na cerimônia de abertura.
“Abrimos o código para as entidades fiscalizadoras e teremos a possibilidade dos chamados ‘hackers do bem’ poderem verificar e atestar a invulnerabilidade das urnas, tudo com total transparência com segurança. Não há vulnerabilidade nas urnas”, disse Moraes no evento.
O código-fonte será aberto faltando um ano e dois dias para as Eleições Municipais de 2024 e ficará disponível, em tempo integral, numa sala de vidro no subsolo do TSE até a fase de lacração dos sistemas, nas vésperas do pleito. Ao longo desse período, instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil poderão acompanhar e analisar o código, mediante agendamento prévio, inclusive com acesso a todo o conjunto de softwares da urna eletrônica.