Política

CPI do DF: Jornalista preso por atentado ao aeroporto de Brasília diz que foi vítima

Foto: Carlos Gandra/CLDF

Wellington Macedo de Souza, jornalista condenado por tentar explodir um caminhão-tanque de combustíveis no aeroporto de Brasília, foi ouvido pela CPI dos Atos Antidemocráticos nesta quinta-feira (05). Ele afirmou que atendeu a um pedido de Alan Diego dos Santos, também condenado, sem saber que ele transportava uma bomba.

Macedo disse que foi vítima de uma trama arquitetada por Alan e George Washington de Oliveira, também condenado. Ele afirmou que não tinha nenhuma ligação com os dois homens e que não sabia do plano de atentado.

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Versão do depoente sobre o dia do atentado

Macedo contou que, no dia 24 de dezembro de 2022, recebeu uma mensagem de Alan pedindo uma carona ao aeroporto. Ele foi até o acampamento onde Alan estava e o pegou no carro.

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Ao chegarem ao aeroporto, Alan pediu para que Macedo desse uma volta pela cidade. Eles passaram por Samambaia e Taguatinga, e depois voltaram ao aeroporto.

Na terceira vez que passaram pelo aeroporto, Alan pediu para que Macedo parasse o carro perto de um caminhão-tanque. Ele então saiu do carro e colocou uma bomba no para-lama do caminhão.

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Macedo disse que ficou em pânico e tentou convencer Alan a desistir do plano. Ele também tentou chamar a polícia, mas Alan não deixou.

Depoente nega ligação com grupos extremistas

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Macedo afirmou que participou dos acampamentos bolsonaristas na frente do QG do exército em Brasília apenas como profissional de imprensa. Ele disse que à época era correspondente do jornal Folha de S. Paulo e que mantinha contato com os acampados em busca de pautas jornalísticas para suas matérias.

Ele contou ainda que não era bem visto por alguns integrantes do grupo bolsonarista porque havia desconfiança, por parte dos acampados, de que ele estivesse vazando informações confidenciais.

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Reações dos deputados

O deputado Fábio Félix (PSOL) rebateu o argumento do depoente de que sua participação junto aos movimentos bolsonaristas era de cunho estritamente jornalístico. Segundo o distrital, a atuação de Wellington era política, e não profissional.

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Já o deputado Pastor Daniel (PP) criticou duramente a condução da CPI e cobrou a individualização das penas.

O deputado Gabriel Magno (PT), por sua vez, elogiou a postura da presidência da CPI, afirmando que o depoimento de Wellington será de extrema importância para a elaboração do relatório final pelo relator da comissão.

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