Política

Lula chama Netanyahu “insano”: “Quer acabar com a Faixa de Gaza”

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira (27). Petista acusou o líder israelense de querer “acabar com a Faixa de Gaza”. Além disso, Lula também defendeu o fim do poder de veto dos membros do Conselho de Segurança da ONU, para que a entidade possa assumir uma posição mais forte em relação ao conflito entre israelenses e palestinos.

Lula ressaltou que o ato do Hamas, que disparou foguetes contra Israel, foi qualificado como terrorista, mas acredita que o governo israelense não deveria responder com ataques indiscriminados contra a população civil da Faixa de Gaza.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“O ato do Hamas foi terrorista, que não é possível fazer um ataque, matar inocentes, sequestrar gente da forma que eles fizeram, sem medir as consequências do que acontece depois. Porque, agora, o que nós temos é a insanidade do primeiro-ministro de Israel querendo acabar com a Faixa de Gaza, se esquecendo que lá não tem só soldado do Hamas, que lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra”, disse Lula.

O presidente explicou que o Brasil não reconhece o Hamas como organização terrorista, porque o país segue as avaliações do Conselho de Segurança da ONU.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“A posição nossa é clara. Toda guerra não tem apenas um culpado, ou um mais culpado. O Brasil fez crítica veemente, como nós condenamos a Rússia de ter invadido o território ucraniano, isso está explícito no comportamento do Brasil. Mas isso não significa que eu sou obrigado a me colocar ao lado da Ucrânia para guerrear. Eu quero me colocar ao lado daqueles que querer pedir paz”, disse Lula comparando com o conflito no leste europeu e reafirmando a posição do Brasil na condenação dos atos do Hamas.

“Antigamente, quando tinha guerra, os soldados iam pro campo de batalha e era soldado matando soldado. Agora não, o cara fica de longe jogando foguete e não sabe na cabeça de quem vai cair, não sabe quem vai morrer”, acrescentou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile