Política

Polícia faz operação para prender ex-senador Telmário Mota, suspeito de mandar matar mãe da própria filha

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A Polícia Civil de Roraima tenta prender nesta segunda-feira (30) o ex-senador Telmário Mota (Solidariedade), suspeito de envolvimento na morte de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, mãe de uma filha dele.

No ano passado, essa filha de Telmário o acusou de estupro. A operação de hoje também visa prender outros envolvidos no assassinato.

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Antônia Araújo de Sousa foi assassinada com um tiro na cabeça no dia 29 de setembro, quando deixava a sua casa para trabalhar, por volta das 6h30, no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste de Boa Vista, capital de Roraima.

Informações preliminares da Polícia Civil indicam que o ex-senador está em Brasília, onde policiais tentam localizá-lo.

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Além do senador, são alvos da operação:

  • Um sobrinho de Telmário, identificado como Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira“;
  • E um dos executores do assassinato, o Leandro Luz da Conceição, suspeito de dar o tiro que matou Antônia, também é um dos alvos, de acordo com apuração da Rede Amazônica.

O 2º suspeito é investigado também pelo latrocínio da empresária Joicilene Camilo dos Reis, de 47 anos.

Em dezembro de 2019, Reis foi encontrada morta dentro da própria casa, com as mãos amarradas por um fio elétrico, em Rorainópolis, no Sul do estado.

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De acordo com a investigação, a decisão de matar Antônia Araújo de Sousa partiu de uma reunião na fazenda Caçada Real, onde Telmário Mota deixou o sobrinho como responsável pela execução do crime contra a sua ex-mulher.

Segundo a Rede Amazônica, investigadores descobriram que a moto usada pelos assassinos no dia do crime foi comprada pelo sobrinho do ex-senador.

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De acordo com a polícia, o veículo foi adquirido por R$ 4 mil em espécie, estava em nome de outra pessoa e com documentação irregular.

“(Após comprar a moto, o sobrinho a entregou) para uma assessora do ex-senador levar até uma oficina e realizar alguns reparos/revisão. Em seguida, pediu para a assessora entregar a moto para os autores do crime em um local indicado”, cita trecho do relatório que a Rede Amazônica teve acesso.

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A assessora do ex-senador foi vista indo entregar a moto aos assassinos um dia antes do crime.

A Polícia Civil tem uma imagem dela pilotando a moto.

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