Política

À PF, Zambelli diz que não sabia que Delgatti era o hacker que vazou conversas da Lava Jato

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) negou, em depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (14), ter contratado o hacker Walter Delgatti Neto para invadir contas do ministro Alexandre de Moraes e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Zambelli afirmou que contratou Delgatti apenas para a execução de serviços de informática, como criação de sites sobre o seu mandato. Ela disse que não sabia que Delgatti era o hacker que vazou as conversas do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores da Operação Lava Jato.

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Parlamentar disse ainda que desconhecia a atuação de Delgatti como hacker da “Vaza Jato”. “No começo, não [sabia]. Não me lembro [quando descobriu], foi no meio do processo. Acho que foi mais pro final do ano passado”, disse a deputada.

“Quando eu conheci, não sabia que era hacker. Nem ligava ele com a pessoa que ele é, o Vermelho”, disse, referindo-se a um apelido de Delgatti. “Quando o contratei para as redes sociais, na verdade, ele mandou uma proposta para mim dizendo que precisava trabalhar, cobrou R$ 10 mil nessa proposta para poder ligar as redes sociais ao site”.

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 “Foi esclarecido que houve pagamento de R$ 3 mil, em novembro, através da empresa de mídia que eu contratei e subcontratou o Walter para poder mexer no site na época que eu fiquei sem rede social. Ele não entregou o serviço. Já o pagamento de R$ 10.500 feito pelo Renan (assessor) foi uma transação de uísque entre eles que tem todas as comprovações. Confio nas pessoas, por isso confiei nele e o contratei para realizar os serviços de site”, disse Zamebelli.

O hacker diz que foi contratado pela deputada para invadir o sistema do CNJ e inserir dados falsos. Entre eles, um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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