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O Partido Causa Operária (PCO) gastou R$ 1 milhão em 2022 para pagar pelos serviços de militantes que propagam discurso favorável ao grupo terrorista Hamas.
Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o partido de extrema-esquerda recebeu R$ 3.102 milhões de fundo eleitoral e arrecadou R$ 3.180 milhões com doações de militantes no ano passado.
Do total de R$ 1 milhão, R$ 555 mil foram gastos em materiais impressos, R$ 205 mil em materiais audiovisuais e R$ 136 mil em serviços técnico-profissionais.
A empresa J.C.O. Gráfica e Editora Ltda, que recebeu R$ 555 mil do PCO, tem uma dirigente do partido como sócia-administradora. Lísia Sakai, candidata a deputada federal pela sigla em 2022, gravou um vídeo em que declara apoio à “luta armada de Hamas contra o estado genocida de Israel”.
Francisco Weiss Muniz, militante do PCO, recebeu R$ 205 mil pelo desenvolvimento de materiais audiovisuais. Em seu perfil no Twitter, Muniz atribui os ataques terroristas contra civis israelenses, ocorridos no dia 7 de outubro, ao Exército de Israel. Também retuitou elogios ao Hamas.
Outros dois militantes do PCO, Juliano Vital Brazil Simonard e João Vitor Dauzaker de Souza, receberam R$ 136 mil e R$ 126 mil, respectivamente, por serviços técnico-profissionais. Simonard e Souza também compartilham postagens em apoio ao Hamas nas redes sociais.
O PCO tem organizado atos em São Paulo em apoio à atuação do Hamas na guerra contra Israel. O presidente do partido, Rui Costa Pimenta, já disse publicamente que concorda “1000%” com o Hamas.