Política

Ex-assessor de Janones diz que prática de “rachadinha” era comum no gabinete do deputado e envolvia mais uma pessoa

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Cefas Luiz, ex-assessor do deputado André Janones (Avante-MG), informou à CNN Brasil que a prática de “rachadinha” era comum entre diversos funcionários no gabinete do deputado em Brasília. O parlamentar nega as alegações. Segundo Cefas Luiz, vários funcionários entregavam dinheiro em espécie ou pagavam despesas pessoais de Janones, como compras em supermercados, restaurantes e taxas de hospedagem em sites. Os funcionários eram obrigados a custear esses gastos do próprio bolso.

Cefas Luiz também afirmou que a atual prefeita de Ituiutaba, em Minas Gerais, Leandra Guedes, ex-assessora de Janones, era responsável por coletar o dinheiro da “rachadinha” dos funcionários no gabinete. Ele destacou que tudo ocorria em dinheiro vivo, sem transações bancárias. Cefas Luiz trabalhou para André Janones de 2017 a 2022 e decidiu deixar o cargo quando o deputado se aliou à campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Um áudio atribuído a André Janones mostra o deputado cobrando dos assessores a devolução de parte de seus salários. Janones alega que não se trata de “rachadinha”, mas de uma contribuição dos assessores para ajudá-lo a recuperar parte do patrimônio usado na campanha à prefeitura de Ituiutaba em 2016. O áudio foi divulgado pelo portal Metrópoles, e a reunião teria ocorrido na sala de reuniões do Avante, partido de Janones, na Câmara dos Deputados. Segundo o Metrópoles, Janones não sabia que estava sendo gravado. O parlamentar foi eleito em 2018 com mais de 178 mil votos e reeleito em 2022 com quase 239 mil votos.

Janones nega, eis a nota do parlamentar:

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Primeiro de tudo, eu quero dizer a vocês que eu estou quebrando a minha regra de não responder às fake news, como ensino no meu livro ‘Janonismo Cultural’ a não responder, por uma razão clara: RESPEITO a vocês. Hoje saiu uma matéria, que está sendo espalhada pela extrema-direita, que me acusa de rachadinha, coisa que eu nunca fiz. Pra isso eles usaram uma gravação clandestina e criminosa, um áudio retirado de contexto e para tentar me imputar um crime que eu jamais cometi. Aproveito para solicitar que o conteúdo criminosamente gravado seja disponibilizado na integra e não edições manipuladas, postada quase simultaneamente por todas as lideranças de extrema-direita.

É a segunda vez que trazem esse assunto para tentar me ligar a crimes. Em 2022 já fizeram isso durante a campanha, também com áudios fora de contexto. Essas denúncias vazias nunca se tornaram uma ação penal ou qualquer processo, por não haver materialiade. Não são verdade, e sim escândalos fabricados.No mais, repito eu NUNCA recebi um único real de assessor, não comprei mansões, nem enriqueci e isso por uma simples razão, EU NUNCA fiz rachadinha.

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