Política

Governo federal reconheceu estado de emergência em Maceió, diz ministro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou em entrevista à CNN Brasil hoje que reconheceu o estado de emergência em Maceió, onde uma mina explorada pela Braskem corre o risco de colapso a qualquer momento. O ministro mencionou que o decreto de estado de emergência será publicado ainda hoje, em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Góes também informou que está enviando uma força-tarefa à região, composta pelo secretário nacional de Defesa Civil, Wolney Barreiros, e pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro de Moura. Ele destacou que informações recentes indicam uma desaceleração nas rachaduras, o que é uma notícia positiva e sugere uma redução no risco iminente.

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A empresa petroquímica Braskem realizou escavações na região para extração de sal-gema, utilizado na produção de PVC, de 1979 a 2019. Ao longo desses 40 anos de exploração, as minas vazaram líquidos, causando instabilidade no solo. Esse processo resultou no afundamento de cinco bairros, levando quase 60 mil pessoas a deixarem suas casas nos últimos cinco anos.

A área de risco foi ampliada por determinação judicial, resultando na desocupação de mais 1.700 lotes, cada um contendo, no mínimo, uma residência. A Defesa Civil de Alagoas estimou que a cratera que pode se formar no local da mina número 18 da Braskem terá até 300 metros de diâmetro, equivalente ao estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Autoridades alertam sobre a possibilidade de tremores de terra na região no momento do colapso, mas afirmam que não devem causar danos significativos às construções próximas.

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Maceió está em estado de emergência e alerta máximo devido à iminência de colapso no bairro do Mutange. Embora a previsão inicial indicasse que o solo se abriria no início da manhã desta sexta-feira, 1º, isso ainda não ocorreu. No entanto, especialistas alertam que o colapso é uma questão de tempo. Moradores foram obrigados a deixar suas casas por decisão judicial, e até mesmo um hospital foi evacuado. Nas últimas 48 horas, foi registrado um afundamento de 1 metro e 6 centímetros do solo, indicando uma aceleração no movimento em comparação com o afundamento anterior de 50 cm por dia.

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