O Ibama e o Ibram fizeram duas operações na casa de Torres, em 24 de fevereiro e em 18 de abril. Nesse período, o ex-ministro estava preso sob suspeita de atuar nos atos do 8 de Janeiro.
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Na operação de abril, os agentes do Ibama apreenderam 55 pássaros do criadouro e levaram os animais ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama em Brasília.
Entre 18 de abril e 24 de maio, 13 aves morreram no Ibama e não haviam passado por perícia. Outras 3 aves morreram a partir de junho. Entre os animais estão bicudos-verdadeiros e curiós.
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2 cadáveres foram encaminhados para uma necropsia na Universidade de Brasília, a fim de apontar a causa das mortes. Até o fim de setembro, os exames não haviam sido concluídos.
Os outros pássaros mortos foram congelados no Instituto Nacional de Criminalística, da PF, e podem passar por novas análises.
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De acordo com a PF, as aves chegaram ao Ibama com irregularidades nas penas, bicos fragilizados, com possível deficiência nutricional e falta de sol.
O Ibama alega que seguiu o protocolo padrão para receber os pássaros. O relatório afirmou também que 4 aves apreendidas chegaram ao órgão “em gaiolas limpas, com água e comida, além de galhos para o enriquecimento”.
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O Cetas do Ibama, local onde os animais são mantidos, já foi alvo de questionamentos do MPF em 2020. Na época, o próprio Ibama admitiu que a situação do centro era “precária”.
Em nota, o Ibama afirmou que as aves que morreram chegaram ao órgão “em condições debilitadas”, mas não informou quantas.
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“Algumas das aves chegaram ao Cetas em condições debilitadas, resultando, infelizmente, em óbitos”, afirmou o órgão, acrescentando: “Algumas aves apresentavam ausência de penas em áreas como dorso, cabeça e membros posteriores, além de fragilidade nos bicos, com sinais quebradiços”.
O Ibama ainda disse na nota que aguarda o resultado dos laudos.
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