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Em entrevista ao UOL News, o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, afirmou nesta quarta-feira (27) ser “inaceitável” incentivar crimes nas redes sociais, em referência à suposta ameaça sofrida por Lula no X (antigo Twitter).
“Não é aceitável que as pessoas utilizem as redes sociais para incentivar crimes, principalmente que dizem respeito às autoridades do Brasil. Liberdade de expressão não se confunde com liberdade para praticar crimes. O que é crime no mundo real também é no virtual”, afirmou Cappelli.
“Não se pode ir às redes e ficar incentivando vaquinha para comprar rifle de precisão para acertar o presidente da República e achar que isso é normal. Esses crimes de incentivo à violência e de ódio nas redes precisam e devem ser tratados na forma da lei”, disse o ministro em exercício.
Ele ainda disse que a PF “tem o tempo da investigação” para identificar o autor da mensagem e responsabilizá-lo pelo ato: “A investigação está agora a cargo da Polícia Federal, que dará procedência à investigação, como sempre faz, de forma técnica e profissional, buscando identificar eventual prática de crime e responsabilizar quem o praticou. Tenho certeza de que a PF fará um trabalho de excelência, como ela tem feito”.