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Nesta sexta-feira (12), o PL Mulher emitiu uma nota de repúdio em relação à declaração de uma militante vinculada ao PT, que abordou a necessidade de “destruir politicamente” e, eventualmente, por outras vias, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A legenda considerou que a expressão usada por Elenira Vilela, coordenadora do Sinasefe e professora de matemática no IFSC, inclui ameaça contra a integridade física de Michelle. “A fala de Vilela é inadmissível e representa um ataque à democracia e à liberdade de expressão”, diz a nota.
A declaração de Vilela ocorreu no dia 22 de dezembro de 2023, durante uma transmissão ao vivo que contou com a participação do ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PT José Genoíno. “Ela [Michelle] é uma carta-chave. E se a gente não arrumar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça”, afirmou Vilela.
Eis a íntegra da nota do PL Mulher:
Por meio dessa Nota, vimos expressar repúdio, tristeza e indignação diante da grave ameaça à integridade física, moral e reputacional contra a Presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, proferida em uma live realizada por um canal serviçal da esquerda brasileira, a qual foi composta por integrantes dos quadros do Partido dos Trabalhadores e outros membros da extrema-esquerda.
Primeiramente, agradecemos todas as pessoas que manifestaram o seu repúdio à ameaça proferida, bem como reforçaram o seu apoio e ofereceram suas preces pela segurança e bem-estar da senhora Michelle. Aproveitamos a oportunidade para pedir, de antemão, que não deem “holofotes” para essas pessoas, é isso que elas desejam, visto que sempre buscam tirar proveito político das situações. Deixemo-las entregues à justiça dos homens e à Justiça de Deus.
A gravidade da ameaça proferida pela mulher filiada ao PT contra a integridade de Michelle Bolsonaro está nítida e engloba, segundo as palavras dessa militante petista, não só uma destruição política e judicial, mas uma variedade de outras possibilidades, representadas pela expressão quiçá de outras formas, o que, obviamente, inclui a integridade física. A ameaça se torna plausível e exequível, em especial, em um contexto no qual o marido da sra. Michelle, o ex-Presidente Jair Bolsonaro, já foi vítima de uma tentativa de homicídio quando um militante de esquerda, ex-filiado ao Psol, atentou contra a sua vida. Estariam eles mandando recados para despertar um novo “Adélio Bispo”? Estariam revelando ou plantando em seus militantes ideias de novos planos criminosos? Diante das ameaças e do histórico criminal de vários militantes de extrema-esquerda, já estamos adotando as medidas judiciais cabíveis.
Essas ameaças se tornam mais graves quando entendemos o contexto integral em que foi realizada a referida live. Trata-se da emissão de um comando, entremeado em uma aparente pseudo-autocrítica, convocando a militância de extrema-esquerda, em especial do PT, para que “acordem” e ajam diante daquilo que eles denominaram revanche da direita devido a um crescimento que ela (a direita brasileira) viria tendo, segundo suas visões.
Essa estratégia de divulgação de comandos para militância de esquerda é comum no meio deles e é denominada “tocar o apito de cachorro”. No caso específico, os petistas que integraram a live convocaram, cada um a seu modo, os seus seguidores para um maior engajamento e, conforme a ameaça-comando da militante petista, inclusive para ações de destruição “política e quiçá de outras formas” de Michelle Bolsonaro porque, segundo o raciocínio dos militantes de extrema-esquerda, teria se tornado uma ameaça política para eles devido ao seu potencial de mobilização. Assim sendo, os petistas ali presentes debatiam também ações que se amoldam à prática de violência política contra uma mulher. Diante desse cenário, também começam a fazer sentido os recentes ataques gratuitos perpetrados pela presidente do Partido dos Trabalhadores contra Michelle Bolsonaro. Haveria uma coordenação para essas ameaças? Esse é mais um ponto a ser investigado.
Conforme expusemos no início dessa Nota, as medidas judiciais já foram adotadas e seguirão seu trâmite natural nas esferas competentes. Confiamos na justiça brasileira e na imparcialidade de seus juízes. Apesar de todo o ocorrido, reafirmamos aqui a nossa perene defesa da liberdade de expressão e a nossa convicção de que o nosso país já possui leis suficientes para responsabilizar aqueles que abusam dessa liberdade, de modo que, também nesse caso específico, fica demonstrado que é desnecessária a criação de qualquer outro instrumento legal, em especial daqueles que, disfarçadamente, querem impor uma censura na internet.