Política

Janja defende Lula: “A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu”

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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Na tarde desta segunda-feira (19), a primeira-dama Janja da Silva (PT) defendeu presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais. No final de semana, Lula comparou as ações de Israel contra o grupo terrorista palestino Hamas na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na 2ª Guerra Mundial.

Janja disse que, ao comparar as mortes em Gaza, o petiosta se referia ao governo israelense, e não o Estado de Israel.

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“A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises”, escreveu a primeira-dama nas redes sociais.

“Orgulho do meu marido que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas. Tenho certeza que se o presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus”, disse Janja no X.

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A petista disse que, certa vez, em uma conversa com uma jornalista, perguntou por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza. Segundo Janja, a jornalista relatou ter ouvido como resposta que são muito fortes as imagens das crianças mortas.

“Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é. É preciso que o mundo se indigne com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz!”, afirmou.

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CONFIRA A FALA COMPLETA DA PETISTA:

“Orgulho do meu marido que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas. Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus.

A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises.

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Perguntei certa vez a uma jornalista por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: “porque são muito fortes as imagens das crianças mortas”. Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é.

É preciso que o mundo se indigne com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz!”

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