Política

Padilha admite que governo estudará providências contra deputados que assinaram pedido de impeachment de Lula

Brasília (DF), 16-05-2023 – Entrevista coletiva do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da. República, Alexandre Padilha, fala sobre negociação das Mps com o Congresso Nacional. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.

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Na tarde desta quarta-feira (28), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse que o governo federal estudará providências contra deputados de partidos que integram a base do governo e que assinaram pedidos de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ontem (28), o líder do governo na Câmara, José Guimarães, afirmou que os líderes da base do governo trataram sobre o assunto e que “formou-se um consenso” de que “é incompatível o parlamentar ser da base do governo, ter relação com o governo e assinar pedido de impeachment”.

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Guimarães disse também que não é razoável pedir impeachment de Lula e que encaminharia a lista dos parlamentares ao governo federal para “providências”.

Padilha afirmou hoje que as providências que o governo pode tomar não significam necessariamente uma punição ao parlamentar que assinou o pedido.

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De acordo com o ministro de Lula, não é papel do governo federal punir deputados, mas que acredita que esses parlamentares que assinaram a lista não desejam integrar o governo, e que, provavelmente, já não participam do governo com indicações de cargos, por exemplo.

“Ele [Guimarães] não encaminhou nenhuma lista, não tratamos deste tema ainda. Quando encaminhar a gente vai discutir quais providências, mas isso não significa punição”, afirmou Padilha. “Acho muito estranho, muito inesperado, que alguém que assina uma lista como essa queira participar do governo”.

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“Não vai ter qualquer tipo de postura discriminatória em relação a execução de emendas. A outra coisa tem a ver com cargos e indicações, a ocupação dos cargos não tem a ver só com indicação política, tem a ver com capacidade técnica, desempenho. Não vamos misturar uma coisa com a outra em nenhum momento. E acho, inclusive, que parlamentar que assinou pedido de impeachment não deve ter indicado cargo para o governo federal”, afirmou o ministro petista.

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