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O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Liberal (PL) chegaram a um acordo para a divisão das presidências das principais comissões da Câmara dos Deputados. Em uma manobra estratégica para proteger a ministra da Saúde, Nísia Trindade, das investidas do centrão, o PT liderará a Comissão de Saúde. Em contrapartida, o Partido Liberal (PL) assumirá a presidência da Comissão de Educação, indicando Nikolas Ferreira (PL-MG) para liderá-la.
O PL, como maior bancada da Casa, escolheu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais importante, e indicou a deputada federal Carolina de Toni (PL-SC) para a presidência. A decisão desagradou o PT, que desejava liderar a Comissão de Educação, área crucial para sua base.
No entanto, a Comissão de Saúde, além de administrar recursos consideráveis, gerencia o repasse de emendas da pasta para os municípios, tema em disputa entre o centrão e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A presidência das comissões garante poder de pauta, influenciando quais projetos de lei serão debatidos e votados.
Para amenizar a frustração do PT, ficou acordado que os petistas indicarão o vice-presidente da Comissão de Educação, enquanto o PL terá a oportunidade de designar o vice-presidente da Comissão de Saúde.