Política

Delação premiada no caso Marielle é homologada pelo STF, anuncia Lewandowski

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O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez uma declaração nesta terça-feira sobre o caso Marielle Franco. Ele anunciou que o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação premiada concedida pelo ex-policial militar Ronie Lessa no inquérito que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes. A homologação foi referendada pelo relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes. (Acima o pronucniamento).

“A colaboração premiada tramita em segredo de Justiça, obviamente este ministro não teve acesso a ela, como é evidente, mas nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos leva a crer que brevemente teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse Lewandowski. “Esse procedimento seguiu o estritamente o devido processo legal”, completou.

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O ministro afirmou que a elucidação do caso está próxima e elogiou o trabalho da Polícia Federal (PF), que assumiu a investigação em fevereiro do ano passado. O inquérito começou no Ministério Público do Rio de Janeiro, mas, em cinco anos, não produziu avanços significativos.

Embora os suspeitos de executar os disparos e o motorista envolvido estejam presos, ainda não se sabe quem mandou matar Marielle. Os investigadores ainda não revelaram detalhes sobre a motivação e sobre quem teria sido o mandante do crime.

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O assassinato completou seis anos na última quinta-feira, 14, e desde então as investigações avançaram lentamente, com várias mudanças no comando da apuração nos últimos anos. No ano passado, novos desdobramentos reacenderam a esperança de familiares por informações que levem ao autor intelectual do assassinato.

Élcio Queiroz, motorista do carro utilizado pelos criminosos, fez um acordo de delação premiada em 2023 e trouxe novas informações sobre o planejamento e a execução do crime. Neste ano, Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle e Anderson, também fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A delação de Lessa ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Conforme as investigações, o executor do crime teria mencionado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), Domingos Inácio Brazão, como o autor intelectual dos assassinatos, segundo o site The Intercept Brasil. A investigação sobre os mandantes das execuções está em andamento no Superior Tribunal de Justiça, com expectativa de desfecho ainda neste primeiro trimestre do ano, segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

 

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