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Nas redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, defendeu nesta sexta-feira (22) o fim do sigilo dos depoimentos do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid, após o vazamento de áudios publicados pela revista Veja.
Na gravação, o tenente-coronel afirma que foi coagido a delatar, que já existe “narrativa pronta” pela PF e que Alexandre de Moraes, do STF, tem poderes para mandar prender ou soltar alguém quando desejar.
Wajngarten disse na rede social X (antigo Twitter) que a defesa de Bolsonaro ainda avalia quais medidas tomar.
“O levantamento do sigilo das gravações dos depoimentos dele, na íntegra, poderá dirimir potenciais dúvidas e dará a transparência necessária para a elucidação de parte dos fatos. Se for uma estratégia da defesa dele, vazando áudios como forma de declaração em off/on não creio que tenha sido oportuna. De todo modo, a defesa do Presidente tomará as devidas providências ao longo do dia”, escreveu Wajngarten.
O advogado afirmou que foi surpreendido com a divulgação dos áudios e que ainda “não tem juízo de valor” sobre o que foi dito por Cid.
De acordo com Wajngarten desde a publicação da reportagem da Veja, seu “telefone derreteu de tantas chamadas”.
“Desde a publicação da matéria da revista Veja sobre um potencial jogo duplo do tenente-coronel Mauro Cid, meu telefone derreteu de tantas chamadas. Confesso que fui surpreendido e ainda não tenho opinião formada, nem juízo de valor, diante de tantas possibilidades que podem ter ocorrido”, afirmou.