Durante sua presença em Salvador, Gleisi afirmou que não cabe ao governo nem ao presidente liderar mobilizações sociais. Segundo ela, o propósito dos eventos da esquerda não era igualar-se em números aos atos de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, mas sim fortalecer a luta contra ditaduras e tentativas de golpe.
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“Nosso objetivo é realizar manifestações em todo o Brasil, independentemente de seu tamanho. Queremos reunir pessoas e aqueles que lutaram contra a ditadura, para manter viva a memória de que não podemos retornar a esse tempo. Também é uma forma de expressar nossa discordância com a tentativa de golpe em 8 de janeiro”, destacou Gleisi.
Os movimentos de esquerda convocaram uma série de manifestações em todo o país em resposta às mobilizações lideradas por Jair Bolsonaro, porém, esses atos acabaram perdendo força devido à ausência do governo de Lula e à divergência entre partidos e militantes sobre a pertinência da mobilização.
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Os temas das manifestações da esquerda foram variados, incluindo a recordação dos 60 anos do golpe militar e a exigência de que não haja anistia para os envolvidos em golpes.
Além disso, Gleisi comentou sobre a situação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que voltou à prisão após a divulgação de um áudio pela revista Veja. “O Mauro Cid procurou. Estava em liberdade provisória, deixou vazar o áudio, quis dizer que tinha sido pressionado e não teve prova para basear. Eu acho que está dentro da legalidade”, afirmou Gleisi em Salvador.
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Quanto à disputa com Zeca Dirceu pela indicação para uma vaga no Senado, Gleisi afirmou que isso dependerá da eventual cassação do mandato de Sergio Moro, do União Brasil. “Tem que saber se ele vai ser cassado ou não. Se ele for, muitas candidaturas vão acontecer e o PT vai ter uma candidatura também”, concluiu a deputada.