Política

Bolsonaro rebate jornalistas: ‘Dormir na Embaixada não é crime. Não é normal ir ao Complexo do Alemão para conversar com traficante

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a prestar esclarecimentos sobre sua permanência na Embaixada da Hungria, dias após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal (PF) durante uma operação que investigava uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Questionado por jornalistas nesta segunda-feira (25) sobre o caso, Bolsonaro indagou se dormir na embaixada era crime, rebatendo as acusações.

“Não há crime nenhum nisso. Porventura, dormir na Embaixada, conversar com o embaixador, [tem] algum crime nisso?”, respondeu Bolsonaro aos jornalistas, após um evento no Theatro Municipal, no centro de São Paulo, onde a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu o título de cidadã paulistana.

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“Presidente, é normal dormir na embaixada como ex-presidente?”, perguntou um jornalista. Bolsonaro então respondeu: “Não é normal ir no complexo do alemão conversar com traficante”.

Em meio às acusações, Bolsonaro também mencionou outras polêmicas que enfrentou, como as investigações sobre um episódio envolvendo uma baleia no litoral paulista e as prisões dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele defendeu-se das acusações, alegando ser alvo de perseguição, e enumerou conquistas de seu governo, como a criação do Pix e a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco.

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Enquanto Bolsonaro enfrentava questionamentos sobre sua estadia na embaixada, Michelle Bolsonaro recebia o título de cidadã paulistana no Theatro Municipal. O evento ocorreu apesar das polêmicas e da decisão judicial de proibir a entrega do título no local. O vereador Rinaldi Digilio (União-SP), autor do projeto, revelou ter pedido um empréstimo bancário de R$ 100 mil para custear o aluguel do espaço, assegurando a realização da cerimônia.

A visita de Bolsonaro à embaixada, revelada por reportagem do jornal norte-americano The New York Times, expôs ainda mais o ex-presidente a escrutínio público e a novos desdobramentos legais.

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