Política

Países não querem Estado mínimo e privatizações, afirma Mercadante

Tomaz Silva/Agência Brasil

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Nesta quinta-feira (25), o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu o financiamento do Estado para o desenvolvimento industrial. De acordo com ele, o Consenso de Washington, nos EUA, “não é consenso nem em Washington mais”.

Segundo Mercadante, questões geopolíticas e a pandemia de Covid-19 fizeram com que a teoria fosse parcialmente abandonada.

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“Essa ideia de Estado mínimo, desregulamentação, privatizações, como se isso fosse resolver todos os problemas do desenvolvimento, esses valores estão sendo substituídos por uma retomada muito intensa de política industrial, de política de fomento ao desenvolvimento”, disse o presidente do BNDES.

Mercadante citou um estudo do FMI com 2.000 medidas de política industrial que usam subsídios. Dois terços delas estão concentradas na China, na UE (União Europeia) e nos EUA.

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Segundo o levantamento, a probabilidade que mais subsídios sejam tomados nos próximos meses é de 73%. “É uma mudança de paradigma”, disse Mercadante.

“É evidente que nós não temos a mesma capacidade fiscal, nós não temos como competir com os recursos que nós estamos vendo. Nós temos alguma e temos que usar com muita inteligência”, disse o presidente do BNDES.

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Ele ainda acrescentou que o momento também traz “uma janela de oportunidade para o Brasil”, que tem potencial para liderar a transição energética no mundo.

Mercadante ainda voltou a defender o aumento do valor destinado ao plano de neoindustrialização do governo, que conta com R$ 250 bilhões do BNDES para financiamento do setor até 2026. O valor corresponde a 80% do pacote de R$ 300 bilhões.

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Citado por Mercadante, o Consenso de Washington, surgido em 1989, apresenta um conjunto de diretrizes econômicas elaboradas para enfrentar a crise e impulsionar o desenvolvimento nos países latino-americanos. Originado a partir dos escritos do economista John Williamson, do International Institute for Economy, este consenso é fundamentado em princípios neoliberais.

Entre suas propostas estão a liberalização dos mercados, a implementação de programas de privatização e a diminuição do papel do Estado como motor do crescimento econômico, incluindo a esfera industrial.

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