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Grupo de pesquisa da USP estima que apenas 1.635 pessoas participaram do ato ‘morno’ do 1º de Maio com Lula

Imagem: Reprodução X

Um ato organizado por centrais sindicais em São Paulo ocorreu neste 1º de Maio, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reunindo 1.635 pessoas, segundo cálculos do grupo de pesquisa “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto. Considerando a margem de erro de 12%, pode haver uma diferença de 196 pessoas para mais ou para menos.

Os pesquisadores contabilizaram o público presente com auxílio de um software, no momento de pico de comparecimento, às 13h46, cinco minutos antes do início do discurso do presidente.

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O evento, realizado no estacionamento do estádio do Corinthians, teve uma presença reduzida de público e enfrentou condições climáticas adversas, com forte calor. Durante o discurso dirigido às centrais sindicais, Lula chamou o deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), ao seu lado, elogiou o aliado e sugeriu que o público considerasse votar nele na eleição municipal de outubro. Observa-se que a legislação eleitoral proíbe pedido explícito de votos no período anterior à campanha eleitoral, podendo acarretar em multa.

O presidente afirmou que o deputado terá “três adversários” no pleito: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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Lula tem estado ativamente envolvido na promoção da candidatura de Boulos em São Paulo, inclusive sugerindo a ex-prefeita Marta Suplicy como vice na chapa. Há uma percepção dentro do PT de que a vitória de Boulos em São Paulo seria significativa para o partido nas eleições municipais em todo o país.

O presidente também abordou a baixa presença de público e tentou amenizar as tensões entre o governo e o Legislativo. Sem anúncios significativos para os trabalhadores, Lula reconheceu os projetos enviados ao Congresso Nacional e prometeu mais novidades para o Dia do Trabalho de 2025.

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A Justiça Eleitoral ordenou que o presidente excluísse um vídeo do evento de seu canal no Youtube dentro de 24 horas, atendendo a uma representação feita pelo Partido Novo. Diversos opositores políticos de Boulos expressaram apoio à ação legal contra o presidente, alegando propaganda eleitoral irregular.

O prefeito Ricardo Nunes, que está buscando a reeleição, criticou a conduta do presidente como um desrespeito à lei eleitoral, sugerindo que sua campanha tomará medidas legais imediatas.

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O MDB também entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra Lula e Boulos por propaganda eleitoral antecipada.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, contestou as acusações de crime eleitoral, afirmando que a fala de Lula não pode ser interpretada como propaganda eleitoral antecipada, mas sim como um exercício de liberdade de expressão e manifestação de apoio político. No entanto, não foi explicado por que o vídeo do evento foi removido das redes do governo federal.

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