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O senador Jorge Seif, filiado ao PL de Santa Catarina, esclareceu sua participação na área VIP do show da cantora Madonna, ocorrido no último sábado (4/5) no Rio de Janeiro. Em um áudio obtido pela Gazeta Brasil, enviado a um amigo do senador, Seif explicou que estava presente a pedido de sua esposa. (ÁUDIO ACIMA).
“Eu sei. Pode me chamar de burro, inocente, tolo”, disse o senador em resposta às críticas que recebeu da direita. O show de Madonna foi alvo de críticas por parte de conservadores devido ao uso de verba pública e à ocorrência em meio à tragédia no Rio Grande do Sul.
O senador lamentou as críticas e negou ter ido a Copacabana para “fazer o L”. Ele comparou o show de Madonna aos de artistas nacionais, como Zé Neto e Cristiano e Gustavo Lima. A esposa do senador, Catiane Seif, também é política e atualmente preside o PL Mulher em Santa Catarina.
“Eu sei. Pode me chamar de burro, inocente, tolo. Pode chamar, você tem todo o direito, porque eu realmente não vi maldade. Imaginei que fosse num show de música ouvir música. O que a gente fez? Fiquei 40 minutos com ela diante do palco e quando começou o show de horrores a gente saiu fora. Tem um restaurante ali do lado de onde a gente ficou. Ficamos ali, comemos, bebemos e depois fomos embora. Agora, fui tolo. Não imaginava”, desabafou Seif.
O senador acusou a esquerda de aproveitar a polêmica em torno de sua presença no show para criar uma “cortina de fumaça” para a votação de projetos de interesse do governo no Congresso.
“O que eles querem é fazer cortina de fumaça. Essa semana tem DPVAT, que eles querem criar mais imposto para o povo. Tem o veto da saidinhas que nós vamos derrubar. Eles querem é soltar bandido, tá certo? Tem negócio de marco temporal de terra indígena. Não liberaram o dinheiro de Santa Catarina da enchente do ano passado. Outubro. Prometeram um monte para o governador Jorginho Melo e não liberaram nem 10%”, criticou o bolsonarista.
Na gravação, Seif também rebateu as críticas da própria direita por ter ido ao show durante o desastre causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
“Assinei a proposição do Senado que vai se levantar a urgência essa semana para liberação de recursos de emendas para os parlamentares e para o governo do Rio Grande do Sul para ajudar as pessoas quer estão necessitadas neste momento. Estou ajudando lá na compra de 15 botes infláveis para a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Então, eu não sei se alguém fez mais do que eu, mas eu tenho me mexido estando em Brasília, em Santa Catarina ou no Rio de Janeiro”, concluiu o senador, no áudio.