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Nesta segunda-feira (20), o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sinalizou que pode sair da vida pública a partir de 2026, quando acaba seu mandato como senador. A fala foi feita por ele em conversa com a imprensa em evento do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).
Porém, ao ser questionado se concorreria ao governo de Minas Gerais (MG), Pacheco disse que qualquer político mineiro que disser não ter este desejo “está mentindo”.
“Eu era advogado, membro do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e eu dizia que na vida pública nós tínhamos uma data de entrada e uma data de saída, que eu não me eternizaria na política. Eu sempre disse isso com muita clareza”, afirmou Pacheco, dizendo ter a sensação de “dever cumprido” por ter aprovado medidas como a reforça tributária, autonomia do Banco Central e Lei de Falências.
No evento, Pacheco ainda se disse “realizado” e que não teria “problema nenhum de encerrar o mandato em 2026, com o sentimento de dever cumprido, sem apego a novos cargos públicos e eleições”.
“Quem está na política de Minas Gerais e diz que não sente vontade de ser governador tá mentindo. Obviamente todo mundo que é deputado estadual, federal, senador, todo mundo que está na política vindo de Minas Gerais, que é um estado de grandes tradições, que deu ao Brasil tantos homens públicos relevantes, é evidente que sonha em dirigir o estado. Mas obviamente essa é uma definição que o povo tem que ter, a sociedade tem que ter. E depois de ser presidente do Senado Federal duas vezes, no auge do Senado, é motivo de muito orgulho”, afirmou o presidente do Senado.
Durante a palestra no evento, Pacheco relembrou seus tempos como advogado, quando atuava como correspondente em MG para escritórios paulistanos.
“Estou voltando”, afirmou o político, indicando que pode voltar a advogar após deixar o cargo de senador.