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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai sugerir à Polícia Federal (PF) que o ex-juiz da Lava Jato e senador Sergio Moro (União Brasil -PR) cometeu o crime de “peculato” por suposto desvio ao destinar recursos da Operação Lava Jato para “uma fundação voltada ao atendimento a interesses privados”. A informação é do site g1.
A sugestão do conselho consta em um documento da auditoria realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba, que o CNJ enviará para a PF analisar as investigações sob a ótica criminal.
O relatório do CNJ, obtido pelo site g1, detalha ao longo de 77 páginas a possível atuação de Moro, da juíza federal Gabriela Hardt, do coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol e dos gerentes da Petrobras Taísa Oliveira Maciel e Carlos Rafael Lima Macedo, na suposta tentativa de desviar recursos destinados ao Estado Brasileiro para “uma fundação voltada ao atendimento a interesses privados”.
Como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) possui apenas funções administrativas, suas atribuições não abrangem Moro, que solicitou exoneração e atualmente é senador da República. No entanto, ao ser remetida para a PF, a situação do parlamentar pode ser avaliada por possível prática de crime. A pena prevista para o crime de peculato varia de 2 a 12 anos de reclusão, além de multa.