Política

Haddad diz que vai propor mudanças no formato de pisos de saúde e educação

Lula Marques/Agência Brasil

Na manhã desta terça-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mudança no atual formato dos pisos (gastos mínimos) em saúde e educação. “Por ocasião da discussão do orçamento [de 2025], nós vamos levar algumas propostas para o presidente, que pode aceitar ou não, dependendo da avaliação que ele fizer”, afirmou o petista.

Questionado se proporia mudanças para reduzir a alocação de recursos nestas áreas, ainda mais em um ano eleitoral, o ministro afirmou que isso não acontecerá. “Não se trata disso, ninguém tem perda”, afirmou Haddad.

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Segundo cálculo divulgado em março deste ano pela Secretaria do Tesouro, por meio do relatório de projeções fiscais, as áreas de Saúde e Educação podem deixar de receber até R$ 504 bilhões em 9 anos, entre 2025 e 2033, caso as regras atuais para os pisos nessas áreas sejam alteradas.

O objetivo de alterar os pisos de gastos em saúde e educação é evitar, no futuro, um colapso no novo arcabouço fiscal, a regra para as contas públicas aprovada no ano passado.

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Essa mudança pretende prevenir a compressão dos chamados “gastos livres” dos ministérios, incluindo os investimentos, um problema do arcabouço fiscal já relatado pelo site g1.

Sem a limitação de outras despesas obrigatórias, a estimativa do Tesouro é que as despesas livres dos demais ministérios (aquelas que não são obrigatórias) não terão mais espaço a partir de 2030.

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