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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, encaminhou nesta sexta-feira (14) à Procuradoria-Geral da República (PGR) o relatório da Polícia Federal (PF) que indica a existência de indícios de crimes envolvendo Juscelino Filho, ministro das Comunicações do Governo Lula.
Agora, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, irá avaliar se a investigação deve prosseguir, se deve ser arquivada ou se os elementos reunidos pela PF são suficientes para apresentar uma denúncia ao STF contra o ministro e os demais envolvidos.
A denúncia é a acusação formal feita pelo Ministério Público à Justiça, e não há um prazo definido para a análise pela PGR.
Juscelino Filho foi indiciado pela PF por suspeitas de crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e fraude à licitação. Sua irmã, Luanna Rezende, prefeita de Vitorino Freire (MA), também do partido União Brasil, foi indiciada por organização criminosa.
A investigação foca em supostos desvios de verbas de emendas parlamentares. O ministro nega qualquer irregularidade, afirmando que os recursos foram destinados de maneira legítima.
À época das emendas, Juscelino Filho era deputado federal, e os fundos foram direcionados para Vitorino Freire, onde sua irmã atua como prefeita.
Segundo a Polícia Federal, o dinheiro das emendas foi repassado para a Codevasf, que realizou obras de pavimentação envolvendo empresas fictícias.