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Sites de deputados federais pró-vida foram derrubados após um ataque hacker. O projeto de lei 1904/2024, mais conhecido como “PL do Aborto, pretende equiparar a pena da realização de aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio.
Uma conta no X, o antigo Twitter, assumiu a ação contra os parlamentares: “Em apoio aos #AtosContraPL1904 estamos trabalhando para deixar sem site os deputados que disseram sim ao PL. Até o momento mais de 10 sites já foram derrubados e a lista só vai aumentar! [sic]”.
Com o ataque criminoso, Bia Kicis (PL-DF), Júlia Zanatta (PL-SC), Greyce Elias (Avante-MG), Delegado Ramagem (PL-RJ) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) ficaram com sites temporariamente fora do ar.
O hacker mira parlamentares que têm se manifestado a favor do PL do Aborto.
Um dos argumentos apresentados pelos movimentos pró-aborto é que a punição para o estuprador seria menor do que a da mãe que realizasse um aborto após a 22ª semana de gestação. Para homicídio simples, que se aplicaria ao aborto realizado após o prazo legal, a pena varia de 6 a 20 anos de prisão. Em contrapartida, a pena para estupro simples pode chegar a 10 anos e, se resultar na morte da vítima, pode atingir 30 anos.
Em resposta, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) planeja apresentar uma emenda para aumentar a pena para o crime de estupro.