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Nesta sexta-feira (28/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Belo Horizonte para participar de uma cerimônia de anúncio de investimentos do governo federal. Durante seu discurso, Lula reforçou suas críticas às pressões do mercado por um ajuste fiscal, destacando que “ninguém escolhe ser pobre”.
Lula também descartou a possibilidade de desvincular pensões e benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) da política de ganhos reais do salário mínimo. “Gente do céu, o mínimo é o mínimo. O nome já diz. Como eu posso discutir fazer ajuste fiscal em cima do mínimo do mínimo? Eu queria fazer ajuste fiscal na rentabilidade dos banqueiros deste país, que ganham dinheiro especulando na Bolsa de Valores todos os dias. Não vou mexer nas pessoas mais humildes”, afirmou o presidente, provocando aplausos da plateia.
Lula, que já havia ocupado a presidência anteriormente, expressou seu desejo de retornar ao cargo para ensinar uma lição àqueles que não simpatizam com seu governo. “Este país sempre foi governado para apenas 35% da população, não chegava a 40%. O pobre só era enxergado em época de eleição”, continuou. “Nós resolvemos incluir o povo neste país. Ninguém é pobre porque quer ser pobre.”
“Ninguém escolhe ser pobre. Ninguém opta por ser pobre. Eu escolho ser médico. Eu escolho ser engenheiro. Eu escolho ser advogado. Eu escolho ser professor. A única coisa que a gente não escolhe é ‘ah, eu quero ser pobre’. Eu quero comer mal, eu quero morar mal, eu quero me vestir mal (…). A gente quer comer bem. A gente quer se vestir bem. Quer morar bem. A gente quer ter televisão do último tipo. Quer ter um celular bom.”