Política

Lula: Reduzir deficit sem comprometer investimento é compromisso do governo

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o compromisso de seu governo com a responsabilidade fiscal e as contas públicas durante um fórum empresarial em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na noite desta terça-feira (9). Em frente a produtores brasileiros e bolivianos, Lula afirmou que “reduzir o déficit fiscal sem comprometer a capacidade de investimento público é um compromisso da minha gestão”.

“Meu otimismo é que a economia da América do Sul e do Brasil voltará a crescer, com inflação estável e aumento do PIB. É crucial distribuir esse crescimento entre toda a população, para evitar perpetuar desigualdades entre um grupo menor muito rico e um grupo maior muito pobre”, completou, destacando a importância da estabilidade política para garantir previsibilidade econômica.

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A declaração sobre responsabilidade fiscal ocorre em meio à revisão dos gastos públicos pela equipe econômica do governo. Na semana passada, após três reuniões com Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um bloqueio de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias para atingir a meta de déficit zero e seguir as novas regras fiscais.

Durante eventos públicos ao longo da semana passada, o presidente enfatizou repetidamente a responsabilidade fiscal de seu governo. Na quarta-feira (3), no Palácio do Planalto ao lado de representantes do agronegócio, Lula declarou que “responsabilidade fiscal não é apenas uma palavra, mas um compromisso deste governo desde 2003, e será rigorosamente mantido”.

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No dia seguinte, em Osasco (SP), o presidente exaltou os resultados econômicos do país. Na sexta-feira (5), Lula assegurou que “a economia brasileira não enfrentará colapso durante meu mandato e tenho a responsabilidade de zelar pelo país”.

Também na sexta-feira, em Diadema (SP), Lula lamentou a preferência por priorizar o superávit primário das contas públicas em detrimento de “cuidar dos mais necessitados”. O superávit primário é a diferença positiva entre as despesas e receitas do governo, excluindo os juros da dívida pública, mencionado durante a inauguração de uma escola.

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A decisão de revisar os gastos públicos foi anunciada após reações do mercado financeiro a comentários do presidente. Nas últimas semanas, Lula criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, resultando na queda das ações na bolsa de valores brasileira e na valorização do dólar.

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