Política

Randolfe diz que Ramagem Agiu como ‘Chefe da Gestapo’

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (11), o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) fez duras declarações sobre a operação da Polícia Federal (PF) que investiga a suposta existência de uma “Abin Paralela”. Segundo Randolfe, a situação representa “o mais grave crime já cometido contra as instituições brasileiras”.

“O que nos resta patente é que o senhor deputado, lamentavelmente, comprovado tudo nos autos, atuou como um verdadeiro chefe da Gestapo do governo anterior”, afirmou Randolfe, referindo-se ao deputado federal Delegado Ramagem (PL-RJ), durante seu pronunciamento em Brasília.

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A Gestapo foi a polícia secreta oficial da Alemanha Nazista, responsável pela repressão e perseguição de opositores ao regime de Adolf Hitler entre 1933 e 1945.

Na operação desta quinta-feira, a PF prendeu um militar do Exército, um agente da própria Polícia Federal, um empresário e um ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social do governo de Jair Bolsonaro (PL). Eles são acusados de envolvimento em uma suposta espionagem ilegal através da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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Ramagem, que foi diretor-geral da Abin de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, é apontado por Randolfe como peça-chave na formação do que ele chama de “aparato repressivo” do governo anterior. “As operações da PF confirmam o que denunciávamos: o governo Bolsonaro montou um aparato repressivo com a intenção clara de romper o Estado Democrático de Direito”, destacou o senador.

Além disso, Randolfe não poupou críticas ao general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), considerando inevitável seu envolvimento no caso. “A continuação do regime anterior representaria a ruptura definitiva da democracia brasileira”, concluiu o senador.

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