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Nesta sexta-feira (12), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que o Governo Lula vai atuar junto ao Senado Federal para incluir armas de fogo na lista do chamado “imposto do pecado”, taxa extra para itens prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
“Vamos lutar no Senado para um volte com o imposto seletivo às armas”, disse o petista durante evento do Sebrae sobre o Brasil Mais Produtivo.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou a favor da inclusão das armas no “imposto do pecado”.
No projeto aprovado na Câmara, itens como cigarro, refrigerante, mineração, petróleo e carro elétrico serão sobretaxados.
Alckmin também elogiou a inclusão da carne na cesta básica, isenta de imposto, mas criticou o fato de armas terem ficado de fora do “imposto do pecado”.
“Eu sempre entendo que você deve beneficiar mais a população mais pobre através do Imposto de Renda. O imposto de Renda deve ser sempre o fator mais importante de justiça de natureza tributária. Você colocar comida na cesta básica não é ruim. O ruim é você tirar do seletivo arma”, afirmou Alckmin.