Política

Ramagem nega uso ilegal de sistemas da Abin para espionar autoridades e interferir em processos

Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados

Na manhã desta sexta-feira (12), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) publicou nas redes sociais uma nota em que nega as irregularidades apontadas em relatório da Polícia Federal (PF) durante sua gestão na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no Governo Bolsonaro.

Ontem (11), a PF deflagrou uma nova fase da operação Última Milha, que apura a criação de uma “Abin paralela” no Governo Bolsonaro para espionar autoridades e desafetos políticos e tentar interferir em investigações contra aliados.

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Ramagem, hoje deputado federal, dirigia a Abin no período investigado. Ele não foi alvo da operação desta quinta.

Ramagem nega na nota que o sistema israelense FirstMile, contratado pela Apex, tenha sido usado para monitoramentos ilegais. Ele também diz que os policiais “desprezam os fins de uma investigação, apenas para levar à imprensa ilações e rasas conjecturas”.

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O deputado federal ainda diz que as autoridades citadas pela Polícia Federal no relatório não foram espionadas.

Ramagem diz também que não houve uso dos sistemas para interferir em processos ligados ao senador Flávio Bolsonaro, filho do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

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CONFIRA A NOTA COMPLETA DE RAMAGEM:

“Após as informações da última operação da PF, fica claro que desprezam os fins de uma investigação, apenas para levar à imprensa ilações e rasas conjecturas.

O tal do sistema first mile, que outras 30 instituições também adquiriam, parece ter ficado de lado.

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A aquisição foi regular, com parecer da AGU, e nossa gestão foi a única a fazer os controles devidos, exonerando servidores e encaminhando possível desvio de uso para corregedoria. A PF quer, mas não há como vincular o uso da ferramenta pela direção-geral da Abin.

Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontram em first mile ou interceptação alguma. Estão em conversas de whatsapp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade.

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Não há interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda se resolveu exclusivamente em instância judicial.

A PGR não foi favorável às prisões da operação, mas a Justiça desconsiderou a manifestação.

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Há menção de áudio que só reforça defesa do devido processo, apuração administrativa, providência prevista em lei para qualquer caso de desvio de conduta funcional.

Houve finalmente indicação de que serei ouvido na PF, a fim de buscar instrução devida e desconstrução de toda e qualquer narrativa.

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No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro”.

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