Política

Lula critica big techs e defende que organismos internacionais adotem providências: “Não é possível essas empresas continuarem ganhando dinheiro disseminando mentiras, inverdades”

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em entrevista à RECORD, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na manhã desta terça-feira (16) que é a favor de uma regulação “urgente” sobre as plataformas de redes sociais que operam no Brasil, pois segundo ele “não é possível essas empresas continuarem ganhando dinheiro disseminando mentiras, inverdades”.

O petista ainda criticou que “as empresas não podem, para ganhar dinheiro, permitir essas aberrações que a gente vê todo dia”: “Eu sou a favor de que a gente tenha uma regulação. Uma regulação urgente, porque essas empresas não pagam imposto no Brasil. Essas empresas ganham bilhões de publicidade, essas empresas têm muito lucro com a disseminação do ódio nesse país e no mundo inteiro. Então, eu acho que nós temos que tomar uma decisão”.

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“Quero dizer com muita veemência de que não é possível essas empresas continuarem ganhando dinheiro disseminando mentiras, disseminando inverdades, fazendo provocação, campanha contra a vacina, campanha favorável a isso, campanha favorável àquilo, sem levar em conta nenhum compromisso com a verdade”, acrescentou Luoa.

O petista afirmou também que o mundo inteiro corre risco pela falta de regulamentação das redes sociais: “É o mundo que está em risco. É a democracia civilizada, a democracia da convivência democrática e da diversidade que está correndo risco. Esse comportamento dessas empresas está favorecendo, simplesmente, a mentira, a discórdia entre os seres humanos”.

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“As aberrações que nós assistimos com a questão climática no Rio Grande do Sul, a quantidade de mentiras, sem nenhum respeito, sem nenhum pudor, o sofrimento das pessoas. E isso eram milhares de visualizações. Ou seja, gente ganhando dinheiro com a desgraça dos outros. Então, eu sou favorável à regulação”, completou Lula.

O presidente ainda defendeu que organismos internacionais adotem providências sobre o assunto. “Essa é uma discussão que a gente vai ter que fazer em alguns fóruns internacionais. Primeiro, eu acho que a ONU deveria convocar uma assembleia para discutir esse assunto. Segundo, o G20 tem que discutir. Os Brics têm que discutir, o G7 tem que discutir. É preciso de uma saída coletiva para o mundo”.

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