Política

Lula: ‘Quero os EUA ao Nosso Lado Tanto Quanto a China’

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (14), que o Brasil discutirá a Rota da Seda com a China. O tema tem sido objeto de negociações entre diplomatas brasileiros e chineses. Lula destacou que deseja contar com o apoio da China tanto quanto com o dos Estados Unidos.

“Os chineses querem discutir conosco a rota da seda, nós vamos discutir a rota da seda, não vamos fechar os olhos não. O que tem para nós? O que eu tenho com isso? O que eu ganho? O Brasil precisa estar preparado porque depois do G20 eu tenho uma bilateral, aqui em Brasília, com a China. É uma reunião que vamos comemorar os 50 anos de relação diplomática, mas é uma reunião que a gente vai discutir uma parceria estratégica de longo prazo. Ou seja, queremos ser uma economia mais forte que já fomos e nós precisamos de buscar parceiros”, afirmou Lula durante o evento Diálogos Capitais, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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O presidente também mencionou que a China se tornou um “problema” não para o Brasil, mas para os países capitalistas que exploravam a mão de obra quase escrava. Ele acrescentou: “E não pense que quando eu falo da China, eu quero brigar com os Estados Unidos. Pelo contrário, eu quero os Estados Unidos do nosso lado tanto quanto a China. Eu quero saber é onde nós entramos, qual é o lugar que eu vou entrar, com quem eu vou dançar. Porque o Brasil precisa se respeitar, e aí vai se respeitar quando tiver projeto”.

Lula ainda elogiou a estratégia da China, afirmando: “Os chineses souberam aproveitar a oportunidade. Hoje, a China é o que é, uma coisa invejável”.

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Sobre o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE), que está em fase de ratificação, o presidente declarou: “Estamos prontos para firmar o acordo Mercosul e União Europeia, depende da União Europeia. Já decidimos o que queremos, eles que se virem […] Nós, do Mercosul, estamos dispostos a assinar, agora depende deles”. Ele finalizou elogiando a UE como “uma construção, um patrimônio democrático da humanidade”.

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