Política

STF, governo e Congresso fazem nesta terça ‘diálogo institucional’ sobre emendas parlamentares

(Gov)

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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), membros do Congresso Nacional e do governo federal se reuniram nesta terça-feira (20) para discutir as emendas parlamentares impositivas em um “diálogo institucional”.

Essas emendas correspondem a uma parte do orçamento que o governo é obrigado a executar ao longo do ano, independentemente de negociações com o Poder Executivo.

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A reunião ocorreu após a decisão da Corte de suspender a execução dessas emendas. Inicialmente, a suspensão foi determinada individualmente pelo ministro Flavio Dino e, posteriormente, confirmada por unanimidade pelo plenário do STF.

Após essa decisão, o presidente da Câmara, Arthur Lira, impulsionou uma proposta de emenda constitucional que busca limitar as decisões individuais dos ministros do STF.

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As emendas parlamentares impositivas são propostas de alocação de verbas feitas pelos parlamentares durante a tramitação do Orçamento da União no Congresso. A Constituição estabelece que uma parte dessas emendas deve ser obrigatoriamente executada pelo Poder Executivo. Esse requisito se aplica a três tipos de emendas: as chamadas “emendas PIX”, as emendas individuais com finalidade definida e as emendas de bancadas estaduais.

As “emendas PIX”, que são emendas individuais de transferência especial, permitem a aplicação direta e rápida dos recursos, somando R$ 25 bilhões em 2024. As emendas individuais de transferência com finalidade definida determinam um propósito específico para a aplicação dos recursos. Já as emendas de bancadas estaduais, que somam R$ 11,3 bilhões para 2024, são propostas coletivamente pelos deputados e senadores de um mesmo estado.

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O STF analisou ações movidas pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), pela Procuradoria-Geral da República e pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que questionam a validade das emendas impositivas.

Na última quarta-feira (14), o relator Flávio Dino suspendeu a execução dessas emendas até que o Congresso  estabeleça regras de transparência para a transferência dos recursos. Essa decisão foi confirmada por unanimidade no plenário virtual do STF, cujo julgamento foi concluído na sexta-feira (16).

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O mérito das ações ainda será julgado pelo STF, que decidirá, em data futura, se a obrigação de execução dessas emendas é inconstitucional.

Na quinta-feira (15), a Câmara, o Senado e alguns partidos políticos solicitaram ao Supremo a suspensão da decisão de Dino, pedido que foi negado na sexta-feira (16) pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que ressaltou a importância do “diálogo institucional” e a busca por uma “solução consensual”.

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Ainda na sexta-feira, Arthur Lira encaminhou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) duas propostas que limitam decisões individuais dos ministros do STF.

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