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O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), intensificou seus ataques ao vereador Carlos Bolsonaro (PL) durante uma entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (26). Ao ser questionado sobre o apoio de Carlos à candidata Marina Helena (Novo), Marçal não mediu palavras, chamando o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro de “retardado”.
Segundo Marçal, Carlos Bolsonaro exerce um controle tão rígido sobre as redes sociais de seu pai que nem mesmo permite que Jair Bolsonaro siga a própria esposa, Michelle Bolsonaro, nas plataformas. “Ele é um retardado. Aquele menino atrapalhou a gente a ganhar as eleições com o [ex] presidente Bolsonaro. Ele não deixa o Jair Bolsonaro seguir a Michelle Bolsonaro, para você saber o nível”, disparou o candidato.
As tensões entre Marçal e a família Bolsonaro não são novidade. Na quinta-feira da semana passada, após uma série de posts no Instagram onde a família Bolsonaro expôs publicamente desavenças com o candidato a prefeito, Marçal apontou Carlos Bolsonaro como a origem dos conflitos. “O Carlos que tem problema comigo. Eu tento preservar o Carlos, mas ele é um retardado mental, um estúpido. Mas, pelo presidente, eu vou relevar aquele comentário”, afirmou Marçal, referindo-se a uma crítica de Jair Bolsonaro à sua postura.
Marçal ainda acrescentou que Carlos Bolsonaro “sempre está aí para atrapalhar” e que o vereador foi um dos responsáveis por prejudicar as chances de sucesso nas eleições presidenciais anteriores.
Em resposta às declarações de Marçal, Carlos Bolsonaro anunciou que pretende processá-lo. “Acionarei a Justiça através de meu advogado, Antônio Carlos, devido a crimes contra minha honra, injúria e difamação cometidos por Pablo Marçal e também para provar as inverdades ditas em recentes oportunidades”, escreveu o vereador em uma postagem no X (antigo Twitter). “Não posso deixar que tais desinformações criminosas sejam levadas adiante prejudicando a todos, como temos visto há anos”, concluiu Carlos Bolsonaro.
A escalada de ataques entre Marçal e Carlos Bolsonaro eleva a temperatura da disputa política em São Paulo, com repercussões que podem influenciar tanto a campanha eleitoral quanto as relações internas no campo bolsonarista.