Política

Caso Silvio Almeida: Ministério dos Direitos Humanos diz que Me Too tentou interferir em licitação e que organização tem modus operandi de acusações falsas de assédio

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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O Ministério dos Direitos Humanos, liderado por Silvio Almeida, afirmou em nota divulgada na noite de quinta-feira (05) que a organização Me Too, movimento contra o assédio sexual e a agressão sexual, teria tentado influenciar indevidamente uma licitação do órgão.

A instituição, responsável por divulgar denúncias anônimas de assédio sexual contra o ministro de Lula, teria participado de negociações com o governo federal para alterar o processo de licitação do “Disque 100”, canal de denúncias de violações de direitos humanos.

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A licitação citada pelo ministério de Lula teria tido indícios de superfaturamento e por isso foi redesenhada: “Em apuração do superfaturamento, fez-se revisão do desenho da contatação, ocasionando redução substancial, passando de aproximadamente R$ 80 milhões para em torno de R$ 56 milhões de contratação anual”.

Ainda de acordo com o texto do ministério, 1 mês depois das mudanças, a “organização Me Too retomou a tentativa indevida de interferência no desenho da licitação”.

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Na nota, o ministério continua dizendo que houve denúncias anônimas de assédio contra um profissional que identificou as irregularidades. E sugere, na sequência, que esta é a forma de atuar da Me Too.

“As situações acima narradas indicam que há outras circunstâncias a serem apuradas, com seriedade, para coibir abusos, assegurar a responsabilização de quem faz uso indevido da justiça e que possam envolver interesses escusos em torno dos recursos da administração pública. Mais do que isso, explicitam um modus operandi, com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio, que se repetem no cenário posto”, diz a nota do ministério de Silvio Almeida.

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Em resposta ao ministério de Almeida, a organização Me Too disse que atuou formalmente como parte da sociedade civil, oferecendo sugestões de melhorias no processo licitatório por meio de uma consulta pública realizada pelo ministério. Segundo a entidade, todas as contribuições foram protocoladas e formalizadas junto ao órgão responsável.

As acusações contra Silvio Almeida foram relatadas de forma genérica em uma nota da Me Too Brasil. O ministro é acusado de assédio sexual contra várias pessoas, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, sua colega de Esplanada.

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