Política

Lula critica ausência de negros em posse de ministro em tribunal: ‘Supremacia branca’

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a ausência de negros durante a posse de um ministro de um tribunal brasileiro. A crítica foi feita nesta segunda-feira (16), na formatura de alunos do Instituto Rio Branco, em agenda no Itamaraty.

“Não podem esquecer que vocês serão representantes de um país que tem um povo mega diverso. Vocês não imaginam o orgulho que eu tenho de saber que essa turma é a turma que tem mais mulher e a turma que tem mais gente negra. É uma coisa extraordinária, porque assim a gente vai colocando o Brasil em todas as suas representações”, disse Lula no evento.

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“Esses dias eu fui à posse de um ministro, num tribunal, era uma supremacia branca que não tem nada a ver com a realidade brasileira. Não tem nada a ver. Eu dizia que não vi nenhum aluno no ProUni naquela posse, nenhum aluno do Fies naquela posse. Parecia que era outro mundo. Então quando eu venho aqui e vejo que o Brasil está representado na questão de gênero, na questão racial, eu fico com orgulho. Com orgulho porque o Itamaraty é um centro de referência”, completou o petista.

Em seu discurso, Lula não citou especificamente de qual cerimônia de posse estava tratando, mas, de acordo com a agenda presidencial, o último compromisso do tipo ocorreu em 3 de setembro. Na ocasião, o ministro Mauro Campbell tomou posse como corregedor nacional de Justiça, no Conselho Nacional da Justiça, em Brasília.

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Ainda durante a agenda, Lula voltou a dizer que o Brasil não quer guerra com nenhum outro país e defendeu as relações com Venezuela, China e Estados Unidos, por exemplo. “O Brasil quer estar com a China, com a Índia, EUA, Venezuela, Argentina, o Brasil quer estar com todo mundo, de forma soberana, respeitável, porque nós não aceitamos ser menor do que ninguém”, disse o presidente.

Lula ainda destacou que é importante o Brasil não participar de guerra: “Aqueles que querem conversar conosco agora poderiam ter conversado conosco antes de começar a guerra. Por isso, repudiamos o massacre contra mulheres e crianças na Palestina, da mesma forma que repudiamos o terrorismo do Hamas”.

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