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A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) revela um empate técnico triplo na liderança da corrida pela Prefeitura de São Paulo, com Ricardo Nunes (MDB) registrando 24%, Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB) com 20%.
Esta é a 1ª pesquisa após o incidente em que Pablo Marçal foi atingido por uma cadeira durante o debate na TV Cultura, ocorrido no domingo (25), lançada por José Luiz Datena.
Os números indicam que o cenário de empate técnico entre os três candidatos persiste. Em comparação com a pesquisa anterior, Marçal caiu 3 pontos, ainda dentro da margem de erro, enquanto Boulos subiu 2 pontos, e Nunes manteve seu índice estável. Nunes segue com 24%, Boulos com 23%, Marçal com 20%, Datena aparece com 10%, Tabata Amaral (PSB) com 7%, Marina Helena (Novo) mantém seus 2%, Bebeto Haddad (Democracia Cristã) não pontua e João Pimenta (PCO), Ricardo Senese (Unidade Popular) e Altino Prazeres (PSTU) também não alcançaram pontuação significativa. O levantamento aponta ainda que 5% dos eleitores estão indecisos e 8% pretendem votar em branco ou nulo.
A pesquisa, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, foi encomendada pela TV Globo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024. Foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 15 e 17 de setembro, e o nível de confiança é de 95%. Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, o levantamento indica uma reversão na tendência de crescimento de Marçal, que vinha oscilando positivamente nas pesquisas anteriores, saindo de 11% em junho para 23% em 11 de setembro, mas caindo agora para 20%. Já Datena reverteu uma tendência de queda, passando de 18% em junho para 19% em julho, caindo para 12% em agosto e agora subindo para 10%.
Em um eventual segundo turno, Ricardo Nunes venceria tanto Guilherme Boulos quanto Pablo Marçal. Em uma disputa entre Boulos e Marçal, o cenário permanece tecnicamente empatado. No cenário entre Nunes e Boulos, Nunes oscila dois pontos para baixo, indo de 48% para 46%, enquanto Boulos sobe de 33% para 35%. Já em um segundo turno entre Nunes e Marçal, ambos caem 3 pontos, com Nunes registrando 47% e Marçal 27%, enquanto o percentual de votos nulos, brancos ou que não votariam em nenhum candidato subiu de 15% para 20%. No confronto direto entre Boulos e Marçal, Boulos sobe dois pontos, atingindo 42%, enquanto Marçal cai três pontos, ficando com 36%.
As taxas de rejeição de Nunes e Boulos caíram dentro da margem de erro, com Nunes oscilando de 34% para 37% e Boulos de 48% para 46%. Marçal, no entanto, viu sua rejeição aumentar de 41% para 45%. Em relação à familiaridade do eleitorado com os candidatos, Nunes é conhecido por 50% dos eleitores, Boulos por 37% e Marçal por 36%.