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O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, afirmou na tarde desta terça-feira (24) que não vê relação entre a cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) e o soco dado pelo videomaker do empresário em Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB).
Datena voltou a cobrar que Pablo Marçal seja “parado” pela lei eleitoral. As declarações foram feitas durante agenda de campanha em São Mateus, na zona leste da capital paulista.
O tucano afirmou que não há comparação entre a cadeirada que deu em Pablo Marçal com o soco de Nahuel Medina, produtor de Marçal, em Duda Lima, marqueteiro de Nunes que tentou tomar seu celular.
“Não tem nada a ver uma coisa com outra. O cara agrediu covardemente alguém e foi preso por causa disso. Eu respondi a uma agressão. Fui agredido verbalmente, de uma forma desumana, que ninguém aguentaria suportar”, disse o apresentador.
“Jamais pretendo fazer de novo, mas não fui o elemento agressor. Eu reagi a uma agressão, diferente do cara que me parece que teve uma atitude covarde”, afirmou Datena.
“Ou a lei eleitoral para esse cidadão [Pablo Marçal], que é na realidade uma ameaça à democracia, ou não tem condição de fazer campanha, de fazer debate”, disse tucano.
De acordo com Datena, Pablo Marçal usa estratégia para atacar adversários: “Ele diz que é agredido, mas ele agride de forma subliminar várias vezes. Durante várias respostas que não tinham nada a ver, ele coloca termos como cheirador de ar, sujeito agressivo, assédio, que não tem prova de absolutamente nada, de casos investigados e arquivados. Deturpa completamente o debate. Isso não é jogo democrático, isso é anarquia”.
“Ele não é psicopata, ele não tem é caráter. Você nasce com caráter, não adquire”, completou o candidato.